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ARQUEOLOGIA

Registros de arte rupestre no Paraná

Grupo Universitário de Pesquisas Espeleológicas (Gupe) | Wellington Silva Nascimento / Wikimedia CommonsPinturas rupestres ressaltadas com filtro no abrigo Rio Quebra-Perna II, na região que abrange o Parque dos Campos GeraisGrupo Universitário de Pesquisas Espeleológicas (Gupe) | Wellington Silva Nascimento / Wikimedia Commons

Maior unidade de conservação do Paraná, a Área de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana é conhecida por suas araucárias e seus afloramentos rochosos, com formação de cânions. Agora, entra na conta uma riqueza arqueológica: mais de mil figuras pintadas por povos originários há centenas de anos, distribuídas em 277 painéis registrados em 52 sítios arqueológicos. O inventário de pinturas rupestres resulta do trabalho do Grupo Universitário de Pesquisas Espeleológicas (Gupe) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Com registros em mais de 14 mil fotografias em alta resolução, torna-se possível estudar essas marcas, que incluem – em ordem de mais para menos comum – figuras incompletas ou manchas, formas geométricas, pinturas de animais e, mais raramente, representações de pessoas, plantas ou marcas de mãos carimbadas na parede. “Conhecer esse passado é preservar a nossa história mais primitiva, as raízes da ocupação humana em Ponta Grossa e região e a história dos primeiros povos que por aqui caminharam, viveram e se desenvolveram”, afirmou a geóloga Laís Luana Massuqueto, da UEPG, em comunicado da universidade (Portal UEPG, 5 de dezembro de 2023).

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