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Estratégias

Sacrifício de elefantes

Para controlar o excesso de elefantes em seu território, a África do Sul retomará em maio o sacrifício seletivo desses animais, que vigorou entre 1967 e 1994 matando 14.562 deles, de acordo com dados oficiais. “Vamos permitir o sacrifício em algumas partes do país, mas não há intenção que se transforme em um massacre de grande escala”, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Marthinus van Schalkwyk, de acordo com a agência EFE. Na África do Sul há muito mais elefantes – cerca de 20 mil – do que seu ecossistema pode permitir. A maioria, perto de 14 mil, vive no Parque Nacional Kruger, cuja capacidade é de 7.500 animais. A superpopulação dos vorazes elefantes arrasa a vegetação natural e faz faltar comida para outros animais que habitam o parque. Outras estratégias foram articuladas, como a esterilização ou a transferência de animais para outras regiões, sem resultados satisfatórios. O sacrifício será feito por meio de rifles, mas o governo descarta abrir os parques públicos para caçadores, como acontece em parques privados. “As práticas cruéis não serão permitidas”, afirmou o ministro Van Schalkwyk.

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