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Tecnociência

Satélite universitário

Um satélite-escola, assim é possível chamar o veículo espacial que está sendo construído por cinco instituições: Agência Espacial Brasileira (AEB), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade de São Paulo (USP). O satélite será usado para experimentos na área espacial e para a capacitação de mão-de-obra especializada. O satélite-laboratório se chamará Itasat, em homenagem ao ITA, que foi responsável pelos estudos para a viabilidade técnica do projeto. A USP contribuiu com a pesquisa nas áreas de engenharia elétrica e de telecomunicações e a Unicamp com estudos na área de computação. As características do satélite serão semelhantes às dos satélites de coletas de dados SCD-1, que completou 14 anos em órbita da Terra em fevereiro, e SCD-2, lançado em 1998. Assim como eles, o Itasat terá uma massa de 70 quilos. Ele também realizará funções de recolhimento de informações meteorológicas. Entre suas funções está a de servir de laboratório para experimentos de inovação tecnológica. Os recursos financeiros para o Itasat são da AEB, que, em 2006, liberou R$ 1,6 milhão. O lançamento do satélite deverá acontecer após 2008. O coordenador-geral, Osamu Saotome, professor do ITA, explica que o objetivo do programa é dar origem a vários outros projetos. “Estamos trabalhando com inovações em computadores de bordo, em tecnologias que podem ser aproveitadas por indústrias do setor”, diz Saotome.

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