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Medicina

Sensor de insulina

JOHN RUSSELL/UNIVERSIDADE DE VANDERBILT Monitoramento em tempo realJOHN RUSSELL/UNIVERSIDADE DE VANDERBILT

Um novo método para detecção de insulina, desenvolvido na Universidade de Vanderbilt, dos Estados Unidos, abre caminho para o monitoramento, em tempo real, da produção desse hormônio secretado pelo pâncreas. Os pesquisadores, liderados pelo professor David Cliffel, utilizaram nanotubos de carbono de paredes múltiplas para a fabricação de eletrodos utilizados em um aparelho chamado microfisiômetro. O equipamento monitora as condições de uma célula viva pela medição das variações em seu metabolismo. Para isso, ela fica confinada dentro de uma pequena câmara, onde é mergulhada em uma solução salina. A insulina produzida por células especiais do pâncreas, chamadas de ilhotas de Langerhans, ou pancreáticas, pode ser determinada em função da corrente elétrica que flui pelos eletrodos. Entre outras aplicações potenciais, o método poderá ser utilizado para melhorar a eficácia de um tratamento médico recente usado para o diabetes tipo 1, também chamado de juvenil ou insulino-dependente. Esse tratamento, que consiste no transplante das células conhecidas como ilhotas pancreáticas, pode dispensar o uso de injeções de insulina por vários anos.

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