Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, anunciaram um método para imprimir em 3D com uma tinta que contém bactérias produtoras de carbonato de cálcio. Resistente e leve, o composto mineralizado impresso em 3D pode ser injetado diretamente em um molde ou em uma rachadura de uma estátua. As bactérias Sporosarcina pasteurii, quando expostas a uma solução com ureia, desencadeiam um processo de mineralização que produz carbonato de cálcio (CaCO3). A tinta produzida desse modo, chamada de BactoInk, mineraliza em alguns dias, sem encolher após a secagem, como acontece com outros materiais usados em restauração de obras de arte. O composto final não contém bactérias vivas, pois é submerso em etanol no final do processo de mineralização. O fato de as propriedades mecânicas do biocompósito imitarem as dos ossos podem torná-lo interessante para futuras aplicações biomédicas (MaterialsToday, 18 de fevereiro; EPFL News, 23 de fevereiro).
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