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Estratégias

Um acordo mais justo sobre patentes

Países em desenvolvimento descontentes com os novos tratados que tornam mais rigorosos os direitos da propriedade intelectual (IPR) receberam um apoio inesperado do bastião do capitalismo, o Banco Mundial, como informa a revista Nature em sua edição de 8 de outubro. O Banco argumenta que a legislação sobre a matéria coloca em risco a transferência do poder de barganha para os produtores de conhecimento e aumenta a lacuna entre países industrializados e em desenvolvimento, chamando estes países a adotar uma postura mais pró-ativa nas negociações internacionais sobre IPR.

O conhecimento pode significar a diferença entre doença e saúde, pobreza e riqueza, afirma a diretora de desenvolvimento econômico do Banco, Lyn Squire. De acordo com um recente relatório divulgado pela instituição, o crescimento vertiginoso do conhecimento mundial cria o risco de colocar os países pobres em posição muito defasada.

País A / B / C / D

Estados Unidos 442.0 / 3.732 / 127.500 / 107.964
Japão 75.8 / 5.677 / 335.061 / 53.896
França 49.9 / 2.537 / 16.140 / 73.626
Brasil 4.2 / 165 / 2.757 / 23.040
Índia 0.05 / 151 / 1.545 / 5.021
Colômbia 1.81 / 39 / 141 / 1.093
Madagascar 0.03 / 22 / 21 / 15.802

A. Provedores de Internet por 1000 habitantes (julho/97)
B. Cientistas em P&D e engenheiros por milhão (1981-95)
C. Patentes pedidas por residentes (1995)
D. Patentes pedidas por não residentes (1995)

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