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Ranking QS

Unicamp em 17° lugar entre as melhores universidades com menos de 50 anos

Instituição subiu seis posições em relação a levantamento anterior

A Unicamp é a única universidade brasileira no grupo das 50 melhores

Divulgação A Unicamp é a única universidade brasileira no grupo das 50 melhoresDivulgação

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ocupa a 17ª colocação no ranking das 50 melhores universidades do mundo com menos de 50 anos de idade, divulgado pela consultoria Quacquarelli Symonds (QS) no dia 11 de junho. A Unicamp subiu seis posições em relação ao levantamento de 2012 e é a única universidade brasileira no grupo das 50 melhores, que têm apenas mais uma instituição da América Latina, a Universidad Austral, instituição privada da Argentina. Em primeiro lugar no ranking, aparece a The Hong Kong University of Science and Technology (HKUST). Trata-se da mais jovem organização do ranking, fundada em 1991.

A QS leva em conta um conjunto de indicadores para produzir suas listas de universidades. O principal é a reputação das instituições no meio acadêmico internacional avaliada por uma pesquisa feita com mais de 30 mil professores e pesquisadores de 140 países. Também tem peso na avaliação o número de professores por aluno; o impacto da pesquisa (citações de artigos de pesquisadores da instituição); a reputação com os empregadores; e a quantidade de professores e alunos estrangeiros. Em outros rankings divulgados recentemente pela QS, a Unicamp aparece como a 3ª melhor universidade da América Latina (atrás apenas da Universidade de São Paulo e da Pontificia Universidad Catolica de Chile) e na 229ª posição entre as melhores do mundo.

Em junho do ano passado, outro ranking de universidades com menos de 50 anos, divulgado pela Times Higher Education (THE), situou a Unicamp em 44° lugar e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) em 99°.

A pró-reitora de Pesquisa da Unicamp, Gláucia Maria Pastore, disse que a pesquisa científica da universidade, produzida na fronteira do conhecimento, é um fator preponderante para o sucesso em rankings internacionais. “Há uma forte integração entre os grupos de pesquisa do país e do exterior, relação que vem se intensificando nos últimos dez anos”, afirmou. “Além disso, a pós-graduação é uma das mais qualificadas da América Latina. Agora, o nosso olhar é no sentido da internacionalização e da integração das pesquisas produzidas na Universidade com os diversos setores da sociedade.”

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