A Universidade Tecnológica de Dublin, na Irlanda, registrou 445 casos de má conduta envolvendo seus estudantes desde o início da pandemia – há a suspeita de que a mudança de suas atividades para o ensino remoto tenha contribuído para o alto número de casos. Vários dos incidentes envolveram o uso de telefones celulares durante a realização de provas on-line.
No entanto, o principal problema foi mesmo o plágio e o autoplágio, quase sempre identificados por softwares especializados. Somente o Departamento de Informática registrou 38 casos em 2020 e outros 42 até outubro de 2021. No Departamento de Engenharia foram 25 ocorrências dessa natureza, ao passo que a Escola de Negócios reportou outras 27 situações. Em uma delas, o estudante usou trechos copiados de um texto da internet em um exame on-line. Em outra ocorrência, o aluno entregou um mesmo relatório em dois anos diferentes.
A universidade informou que tem investido em softwares antiplágio desde o início da pandemia. “Isso possivelmente contribuiu para um aumento na taxa de detecção de casos”, disse ao jornal Irish Examiner o chefe de assuntos acadêmicos da universidade, Brian Bowe.
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