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Estratégias

Universidade sitiada

A Universidade Birzeit, no território palestino da Cisjordânia, já perdeu 57 professores desde o ano passado. O êxodo foi involuntário e se deveu a uma imposição do governo israelense, que controla as fronteiras, de acordo com a revista Nature. Portadores de passaportes estrangeiros não têm residência permitida nos territórios palestinos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, por isso tinham de recorrer a vistos de turistas que expiram a cada três meses. Tais vistos simplesmente começaram a ser negados. Como muitos pesquisadores palestinos têm documentos de outros países, foram impedidos de retornar à universidade depois de viajarem ao exterior. “A perda de talentos é o produto final dessa política”, diz Sarit Michaeli, diretora do B’Tselem, grupo israelense de direitos humanos. Os protestos contra a asfixiada universidade unem pesquisadores palestinos e israelenses.

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