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Educação

Universidades mais inclusivas

Léo Ramos Chaves

O acesso ao ensino universitário se ampliou e está socialmente menos desequilibrado no Brasil. Até 1995, 75% dos jovens de 18 a 24 anos matriculados em cursos superiores no país pertenciam ao grupo dos 20% mais ricos da população. Essa participação caiu até chegar a 39% em 2015. Nesse período, os estudantes que pertenciam à faixa de 40% mais pobres passaram de 2,7% para 16,1% do total, de acordo com um estudo de Adriano Souza Senkevics, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O número de matrículas em cursos de graduação passou de cerca de 1,8 milhão em 1995 para 8 milhões em 2015 – foram 8,5 milhões em 2018. Com 21% da população com idade entre 25 e 34 anos na universidade, o Brasil está atrás de México (24%), Colômbia (30%), Chile (34%) e Argentina (40%). Esse estudo registrou também a implantação de ações afirmativas, o desequilíbrio entre instituições públicas e privadas e a ampliação do ensino a distância (Cadernos de Estudos e Pesquisas Educacionais, 20 de abril).

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