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Cinema

Vida de ator: festa ou fome

Reprodução Christopher Lee em Drácula, de 1958Reprodução

Matemáticos da Queen Mary University, em Londres, analisaram a trajetória profissional de 2,4 milhões de atrizes e atores de cinema e televisão registrados na Internet Movie Database (IMDb). O resultado mostra que 69% das atrizes e dos atores tiveram carreiras curtas, terminadas no ano em que começaram (Nature Communications, 4 de junho). Proporção semelhante atuou em um único papel na vida. A partir do perfil de 1,5 milhão de atores e 896 mil atrizes que atuaram entre 1888 e 2016, constatou-se que os homens tendem a ser mais produtivos no início da trajetória e que a carreira das mulheres dura menos. As taxas de desemprego beiram os 90%, e as ofertas de trabalho privilegiam quem está estabelecido no mercado. A alta produtividade não está associada só à capacidade profissional, mas também à rede de relações profissionais. No período, somente 2% dos atores sobreviveram apenas da profissão.

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