- Entre 1992 e 2021, a evolução do número de bolsas concedidas pela FAPESP foi semelhante para homens e mulheres. Para ambos, houve intenso crescimento na década de 1990, relativa estabilidade na primeira metade dos anos 2000, nova expansão até 2012, quando atingiu o ponto máximo da série. A partir de então, o número de bolsas diminuiu até 2015, manteve-se estabilizado nos anos subsequentes e retraiu-se expressivamente em 2020 e 2021, como provável reflexo dos efeitos da pandemia de Covid-19
- Embora esses movimentos tenham ocorrido para homens e mulheres, foram mais intensos entre as últimas: nos períodos de crescimento do número de bolsas, foi maior sua variação entre as mulheres e, nos períodos de retração, também foi mais intensa a queda entre elas. O resultado desses movimentos foi a predominância das mulheres no acumulado do período: obtiveram 57% das 123.141 bolsas aqui consideradas
DADOS
A presença feminina entre bolsistas da FAPESP
- A despeito da predominância feminina ao longo do período, ela não é homogênea segundo as áreas do conhecimento. Para as bolsas vigentes em 2021, por exemplo, a participação das mulheres foi maior nas ciências da saúde (70%), ciências sociais aplicadas (63%), ciências biológicas (61%) e ciências agrárias (59%). Já os bolsistas do sexo masculino formaram maioria nas ciências exatas e da Terra (66%) e nas engenharias (61%)
Notas As bolsas de formação de recursos humanos incluem as modalidades Iniciação Científica (45%), Mestrado (23%), Doutorado e Doutorado Direto (20%) e Pós-Doutorado (12%)
Fonte Fapesp. Os dados foram processados em 04/01/2022. Elaboração GEI
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