Imprimir PDF Republicar

Diretoria Científica

Análise de projetos está mais rápida

A FAPESP está analisando as solicitações que lhe são submetidas mais rapidamente, é o que constata um recente levantamento feito pela Diretoria Científica sobre tempo gasto na avaliação dos projetos. A mediana das bolsas, por exemplo, ou seja, período máximo em que metade das propostas são avaliadas até a concessão, em 1996, está em 48 dias (até 1º de julho), contra 52 dias em 1995, 59 dias em 1994 e 62 dias em 1993. E isso, apesar de ter se registrado um aumento de 83% na concessão de bolsas no período janeiro/julho deste ano, comparativamente a igual período de 1995. “Estamos nos tornando claramente mais eficientes, mais ágeis, a despeito de um crescimento significativo do número de pedidos que nos são apresentados, sem a contrapartida do aumento de pessoar, diz o diretor científico, professor José Fernando Perez. Ele acrescenta que na melhoria de performance em relação às bolsas há, certamente, uma influência da adoção do fluxo contínuo para a apresentação dos pedidos.

Em auxílios que se enquadram nas linhas ordinárias de financiamento da FAPESP, também se verifica uma melhora dos tempos de análise. Assim, para participação em reunião no exterior e em reunião no Brasil, tem-se este ano, até 1º de julho, uma mediana de 40 dias, um tempo médio entre a data de autuação do processo e a data de concessão de 43,6 dias, no primeiro caso e de 45 dias, no segundo caso, sendo que, para reunião no exterior, 95,8% das concessões ocorreram dentro do prazo e para reunião no Brasil esse percentual foi de 93%. Todos esses dados referem-se ao que a FAPESP chama auxílios canônicos, ou seja, aqueles cujos pedidos são apresentados completos e rigorosamente enquadrados nas normas da Fundação e que por isso mesmo podem ser analisados sem intercorrências, como por exemplo a solicitação de novos documentos ou esclarecimentos suplementares ao candidato.

O professor Perez esclarece que os tempos de análise ainda estão longe do desejável para os projetos no âmbito dos programas especiais da Fundação, como os de Infra-Estrutura, Inovação Tecnológica e Apoio a Jovens Pesquisadores. “Nas demandas rotineiras, contudo, podemos nos orgulhar da eficiência”, diz.

Republicar