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Tecnociência

Célula solar de nanotubos

Laura Beatriz No lugar de silício, nanotubos de carbono. Assim são as novas células solares criadas na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. A vantagem do novo material é a alta eficiência na conversão de energia solar em eletricidade, quando comparada às células solares convencionais, baseadas em silício, e mesmo às células solares orgânicas, que possuem carbono em sua composição. O segredo do aumento de eficiência reside na excepcional condutividade elétrica dos nanotubos de carbono e a forma como eles conduzem e multiplicam os elétrons, economizando energia da luz solar durante o processo. Os cientistas usaram nanotubos de parede única (uma folha de átomos de carbono enrolada), com a dimensão aproximada de uma molécula de DNA, para construir um fotodiodo, um tipo muito simples de célula solar (Science, 11 de setembro). Em cada extremidade do nanotubo foram presos dois contatos elétricos e colocados juntos a conectores com cargas positiva e negativa. Apesar da viabilidade do protótipo, ainda existem obstáculos para sua produção comercial, entre eles a fabricação de nanotubos em série e a manipulação individual desses dispositivos. Os pesquisadores de Cornell contaram com colegas da Universidade de Michigan e do Instituto Nacional para Nanotecnologia da Universidade de Alberta.

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