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Boas práticas

Conhecimento de enfermeiros sobre boas práticas

Pesquisadores do Centro Universitário Uninovafapi, em Teresina, Piauí, e da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Eerp-USP) analisaram o grau de conhecimento em integridade em pesquisa e publicações científicas de 197 enfermeiros com formação de pós-graduação de várias regiões brasileiras. Os entrevistados responderam a um questionário on-line com 18 questões sobre tópicos como revistas predatórias, salami science (fatiamento de resultados de um mesmo estudo em dois ou mais artigos), plágio, critérios para atribuir autoria de um artigo científico, entre outros.

O grau de conhecimento foi considerado baixo. Os enfermeiros com título de doutorado acertaram em média 7,4 das 18 questões, enquanto o escore dos profissionais de nível de mestrado foi de 6,4 respostas certas. Os entrevistados se mostraram familiarizados com a definição de indicadores de produtividade acadêmica, como o índice h (64,5% de acerto), e com as principais características de periódicos predatórios (65,5% de respostas corretas), mas tiveram desempenho insuficiente na identificação de situações de plágio (27,4% de acerto) e de falsificação de dados (27,9%). “Nossos achados apontam a necessidade de estratégias que identifiquem fragilidades, fortaleçam as lacunas e ampliem o conhecimento, permitindo o enriquecimento da formação científica dos enfermeiros-pesquisadores em temas relacionados a boas práticas em pesquisa e editoração científica”, conclui o levantamento, cujo autor principal é o enfermeiro Alvaro Francisco Lopes de Sousa, pesquisador do Centro Universitário Uninovafapi. Os resultados foram publicados em janeiro na Revista da Escola de Enfermagem da USP.

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