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Energia

Em laboratório, uma réplica do Sol

Feixes de laser incidem sobre cilindro contendo os átomos de hidrogênio

Lawrence Livermore National Laboratory

Pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LLNL), nos Estados Unidos, conseguiram reproduzir de modo eficiente a mesma reação que gera energia nas estrelas e as faz brilhar: a fusão nuclear. Nessa reação, átomos de um elemento químico são combinados e originam átomos de outro, de massa maior – parte da massa inicial é transformada em energia. Diferentemente das tentativas anteriores, dessa vez, a energia liberada foi maior do que a usada para iniciar a reação. Anunciado em 13 de dezembro, o resultado acenou para a possibilidade de que um dia se possa produzir energia limpa por fusão. No experimento, 192 feixes de laser incidiram em um cilindro de 1 milímetro de comprimento e comprimiram uma pastilha de hidrogênio em seu interior. Em menos de 100 trilionésimos de segundo, 2 megajoules de energia bombardearam o cilindro. Como resultado, foram liberados cerca de 3 megajoules (50% mais energia). Ainda há obstáculos a superar. Embora os feixes de laser contivessem menos energia do que a resultante da fusão, a energia usada para gerá-los foi absurdamente maior: 400 megajoules (New York Times, 13 de dezembro).

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