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Mundo

Memória no ritmo do tango

Os rápidos movimentos do tango não só mantêm o corpo em forma: estimulam também a memória e a auto-estima, de acordo com um estudo apresentado no encontro anual da Sociedade de Neurociência, realizado no mês passado nos Estados Unidos. Para realizar o experimento que levou a essas conclusões, Patricia McKinley da Universidade McGill, de Montreal, Canadá, recrutou 30 homens e mulheres cuja idade variava de 68 a 91 anos. Metade participava de aulas de tango, a outra metade fazia caminhadas em grupo. Após algumas semanas, as mulheres da turma da dança começaram a aparecer com jóias e maquiagem. Dez semanas depois, os dois grupos tiraram notas melhores em testes de memória, mas somente os que curtiram o tango melhoraram o desempenho em testes de multitarefas, como falar ao telefone enquanto respondiam a uma mensagem do correio eletrônico. Os dançarinos também se beneficiaram mais que os participantes do outro grupo em equilíbrio e coordenação motora, com menos risco de queda – algo muito importante para os mais velhos.

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