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Prêmio Fundação Conrado Wessel

A Fundação Conrado Wessel (FCW) anunciou, no dia 20 de maio, os seis vencedores do Prêmio FCW nas áreas de Ciência Geral, Ciência Aplicada ao Mar, Ciência Aplicada ao Campo, Ciência Aplicada ao Meio Ambiente, Medicina e Literatura. Os nomes foram escolhidos a partir de 118 indicações feitas por 24 universidades federais, cinco ministérios, três universidades estaduais paulistas – Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) -, além do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e do Hospital do Câncer. O prêmio foi criado em 2002 com o objetivo de incentivar as artes, ciência e cultura. Os seis vencedores dividirão R$ 600 mil.

– O prêmio Ciência Geral foi conferido ao reitor da Unicamp, Carlos Henrique de Brito Cruz. Engenheiro eletrônico pelo ITA, Brito Cruz foi presidente da FAPESP por três mandatos consecutivos. Foi premiado por sua pesquisa na área de física experimental, sobre fenômenos ultra-rápidos, eventos que ocorrem em menos de um picossegundo (intervalo de tempo de 1 trilionésimo de segundo), além de lasers e semicondutores.

– Dieter Carl Ernst Heino Muehe, professor de pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ganhou o prêmio Ciência Aplicada ao Mar. Geólogo, Muehe foi um dos primeiros a pesquisar a costa brasileira.

– O agrônomo Jairo Vidal Vieira, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), recebeu o prêmio Ciência Aplicada ao Campo. Formado pela Universidade Federal de Viçosa e pós-doutorado pela Texas A&M University, Vieira tem se destacado por seu trabalho no melhoramento genético de hortaliças.

– O prêmio Ciência Aplicada ao Meio Ambiente foi conferido ao biólogo Philip Martin Fearnside, professor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Fearnside é especialista na análise dos impactos da agricultura, pecuária, silvicultura e manejo florestal na região.

– A descoberta de que a inflamação crônica tem papel relevante no aparecimento do diabetes tipo 2 rendeu à endocrinologista Maria Inês Schimidt, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o prêmio FCW de Medicina.

– A escritora Lya Luft, autora de Perdas e ganhos e Pensar é transgredir, além de outros 15 título ganhou o prêmio de Literatura. Formada em pedagogia e letras anglo-germânicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Lya é mestra em Literatura Brasileira e Portuguesa pela UFRGS.

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