Vênus se tornou o centro das atenções em setembro quando Jane Greaves, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, e colaboradores publicaram na Nature Astronomy dados indicando a detecção de concentrações elevadas do gás fosfina (PH3) na atmosfera do planeta. Produzido em reações químicas desencadeadas por raios, vulcanismo ou queda de meteoritos, na Terra esse gás também é liberado por certos microrganismos. Logo surgiram críticas. Quatro estudos questionaram os métodos ou informaram não ter conseguido reproduzir os resultados. Com ajustes nos dados de um dos telescópios e a reanálise dos números, Greaves e equipe chegaram agora a uma concentração sete vezes menor, mais próxima da explicada por fenômenos abióticos (arXiv, 17 de novembro). Há mais uma suspeita: o sinal de outros gases pode se confundir com o da fosfina.
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Sinais de vida em Vênus desvanecem

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