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Sisal para reforçar estrutura de madeira

O patrimônio histórico nacional constitui-se no maior mercado de um novo compósito, formado por fibras de sisal impregnadas com resina epóxi. O material, que terá como principal aplicação o reforço de estruturas antigas de madeira, está na fase final de desenvolvimento nos laboratórios da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP).

Em comparação com a fibra de vidro ou carbono, o compósito propicia vantagens econômicas, sociais e ambientais, segundo o engenheiro civil Ricardo Fernandes Carvalho, autor da tese de mestrado sobre o novo material, publicada na Revista Baiana de Tecnologia.

Graduado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), ele teve a idéia de desenvolver o compósito porque a Bahia é responsável por 90% da produção brasileira de sisal, cerca de 110 mil toneladas anuais, e concentra boa parte dos prédios históricos do país. Além disso, o sisal custa nove vezes menos que a fibra de vidro e 1.399 vezes menos que a de carbono.

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