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Tecnociência

Ultrassom nas microalgas

As algas marinhas ganharam o mundo primeiro com o sushi da culinária japonesa. De uns tempos para cá, as algas estão cada vez mais presentes nos laboratórios onde se pesquisam biocombustíveis. Uma das mais recentes novidades é o licenciamento de uma tecnologia de ultrassom do Laboratório Nacional Los Alamos (Lanl, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, pela empresa Solix Biofules, do mesmo país. Ela vai utilizar ondas de som para extrair e aglutinar os lipídios, ou gorduras, de microalgas para produção de um óleo que ao ser refinado pode resultar em biodiesel, gasolina ou querosene de aviação. Esse método dispensa altos gastos com energia elétrica pelo processo convencional, por meio de centrífugas, e deixa de utilizar solventes potencialmente perigosos para o ambiente. O ultrassom concentra as células de algas já colhidas em uma densa massa para ser processada. Uma das vantagens na produção de algas para biocombustíveis é o rápido crescimento desses microrganismos, de cinco a sete dias.

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