Um vilarejo construído há mais de 4 mil anos no oásis Khaybar, na atual Arábia Saudita, traz novas informações sobre o povo que habitava a região, de acordo com arqueólogos franceses e sauditas. Eles encontraram resquícios de uma cidade fortificada de 2,6 hectares, que parece ter sido habitada por cerca de mil anos. O povoado, batizado “al-Natah”, teria abrigado cerca de 500 pessoas e seria organizado em uma área residencial, uma administrativa e um cemitério, conectados por pequenas ruas. Nos vestígios de pelo menos 50 habitações, feitas de barro, há fragmentos de cerâmica e pedras de amolar. Os pesquisadores interpretam o achado como indicativo de uma urbanização lenta, diferente do que acontecia na mesma época no Egito e na Mesopotâmia. Seria um modo de vida intermediário entre o pastoralismo, no qual nômades vão atrás de áreas de pastagem para seus animais, e formações urbanas mais complexas. Uma muralha de quase 15 quilômetros protegia a região (PLOS ONE e Live Science, 30 de outubro).
Republicar