Imprimir Republicar

Online

Você acompanhou nossas publicações este ano?

Teste seus conhecimentos sobre as novidades no mundo da ciência e tecnologia

Em 2021, o segundo de trabalho remoto, Pesquisa FAPESP manteve uma cobertura sólida sobre a pandemia de Covid-19 e suas consequências, e também uma distribuição diversificada de assuntos. Confira se está a par:

1 - Depois de a imunização contra a Covid-19 se iniciar em dezembro do ano passado, na Inglaterra, dezenas de países adotaram uma variedade de vacinas. Qual opção é incorreta?

As vacinas da Pfizer e da BioNTech, à base de RNA, são resultado de pesquisas que vêm sendo feitas há anos, mas só se concretizaram durante a pandemia de Covid-19. Outras tecnologias poderão dar origem a novas vacinas nos próximos tempos – no Brasil, cinco iniciativas aguardam autorização da Anvisa para iniciar testes clínicos em seres humanos. Será preciso acompanhamento por mais tempo para verificar o papel das vacinas existentes na interrupção da transmissão. Nosso guia do novo coronavírus traz um mapa da vacinação no mundo e uma tabela com o desenvolvimento de vacinas: em dezembro de 2021, a maior taxa de vacinação completa está nos Emirados Árabes Unidos.


2 - “Viva o SUS” tornou-se uma exclamação frequente por pessoas que festejam a imunização contra a Covid-19 ou que recebem assistência médica gratuita em sua família. O que é verdade sobre essa instituição brasileira?

O Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por dar assistência gratuita e universal a toda a população, em especial aos 150 milhões de brasileiros (71,5% do total) que não têm plano ou seguro privados. Para dar conta da imunização – contra a Covid-19 e outras doenças –, o sistema utiliza 37,6 mil salas de vacinação em todo o país. Nenhum congênere no mundo se propõe a atender uma população tão grande sem impor restrições ou coparticipação nas despesas. Um consenso é a necessidade de investir mais em atenção primária, a porta de entrada do sistema.


3 - #UbirajaraBelongstoBR é uma campanha feita no Twitter por pesquisadores e divulgadores de ciência. Do que se trata?

O patrimônio fossilífero brasileiro é protegido e não pode ser exportado. No entanto, fósseis importantes – muitos deles encontrados na bacia do Araripe, na região Nordeste – são com frequência contrabandeados e vão parar em museus estrangeiros, onde ficam fora do alcance de paleontólogos brasileiros. É o caso do dinossauro Ubirajara jubatus, que está em um museu alemão que se recusa a devolvê-lo. Outro fóssil precioso do pterossauro Tupandactylus navigans foi recuperado pela Polícia Federal.


4 - Qual dessas afirmações sobre a Amazônia está incorreta?

A bioeconomia, que envolve desenvolvimento com base em produtos naturais, pode impulsionar indústrias fundadas na inovação e na sustentabilidade – mas mesmo o cultivo de plantas nativas, como o açaí, pode ser danoso se excessivo. A instalação de hidrelétricas, por outro lado, provoca degradação ambiental com danos locais extensos. A morte por desmatamento e queimadas põe em risco a diversidade genética das onças-pintadas nessa floresta. Ao longo dos últimos 10 anos, uma parte da Amazônia se tornou fonte de carbono, em vez de um sumidouro.


5 - Qual dessas alternativas não está entre as conclusões relatadas pelo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) divulgado em agosto?

O relatório do IPCC afirma ser “inequívoco que a influência humana esquentou a atmosfera, o oceano e a atmosfera terrestre”. Produzimos um vídeo que resume alguns desses efeitos, com foco no que se prevê para o Brasil. Mesmo diante disso, a conferência do clima realizada em novembro na Escócia, a COP26, não conseguiu avanços palpáveis.


6 - Qual é a proporção de negros entre docentes universitários no Brasil?

De acordo com o Censo da Educação Superior, em 2014 havia 60.194 professores negros, ou 15,2% do total. Em 2018, essa porcentagem tinha subido para 16,4%. O leve crescimento está inserido na adoção de políticas afirmativas nas últimas duas décadas, mas os números ainda refletem uma predominância branca.


7 - O que são mercados de matching?

A matemática Marilda Sotomayor é uma das maiores especialistas do mundo na teoria dos mercados de matching, que pode ter aplicações diversas – como entender a distribuição de estudantes admitidos em universidades ou de salários pagos a funcionários.


8 - O que impõe maior ameaça ao conhecimento indígena para o uso medicinal de plantas?

Boa parte da etnomedicina está associada a línguas específicas. A perda acelerada de idiomas, em consequência da extinção de povos indígenas, causa maiores danos ao conhecimento sobre efeitos terapêuticos de plantas do que a perda de espécies vegetais.


9 - O que é infodemia?

A organização Mundial da Saúde (OMS) deu esse nome à difusão de desinformação, de forma descontrolada, por plataformas digitais e redes sociais, como YouTube, Twitter, WhatsApp e outras. Estudos vêm mostrando como se formam as bolhas em que versões mentirosas dos fatos circulam como se fossem verdades e como até a imprensa de qualidade pode – de maneira inadvertida – contribuir para o problema.


10 - Como a cúrcuma pode ter efeitos medicinais?


A curcumina é uma substância presente na cúrcuma, ou açafrão-da-terra, que pode ter efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios, antimicrobianos e outros. Não está claro, porém, até que ponto esses benefícios são obtidos pelo consumo em alimentos. Estudos vêm mostrando um potencial promissor por meio da chamada terapia fotodinâmica, em que o pigmento é ativado com um feixe de laser.

Você acertou [acertos] respostas de um total de [total].


Parece que você lê bastante Pesquisa FAPESP, agradecemos por nos acompanhar!


Você acertou [acertos] respostas de um total de [total].


Você acompanha assuntos de ciência, mas talvez tenha mais interesse em algumas áreas. Para se manter mais a par, pode seguir nossos perfis nas redes sociais, receber nossos boletins ou assinar a revista impressa.


Você acertou [acertos] respostas de um total de [total].


Quer saber mais sobre todas as áreas da ciência? Pode seguir nossos perfis nas redes sociais, receber nossos boletins ou assinar a revista impressa.

Republicar